À Descoberta de Miranda do Douro
 


Miranda do Douro

InícioQuem somos?PercursosProjectosLigações Web

 

Miranda do Douro


5 Km
26 de Abril de 2006

 Mais dia menos dia tínhamos que fazer um passeio em Miranda do Douro e esse dia chegou. Por onde começar? Pois à distância. Subimos até a entrada de Miranda do Douro e descemos a Santa Luzia. Perto do campo de futebol largámos as bicicletas e procurámos um ângulo agradável para fotografar o Castelo e a Sé. O chão estava coberto de flores silvestres e deu motivo para uma centena de fotografias.

Por nós passaram dois apreciadores da natureza e das caminhadas, um deles o senhor Grande, caminheiro mais conhecido de Miranda do Douro e que já se tem cruzado connosco noutras alturas.

Os jardins em Santa Luzia estão bem cuidados e parece que as aves apreciam. Um melro não se calou um segundo enquanto andámos por ali à procura do enquadramento ideal.

Descemos à fonte dos canos, olhámos as obras que decorrem no Rio Fresno e começámos a subida (bastante difícil) para Miranda.

Entrámos nos Torreões, subimos a Costanilha, passámos pela centro junto ao Museu e fomos em direcção à Sé. Não nos interessavam os "quadros" que todos fotografam e por isso fomos ligeiros a passar o jardim dos Frades Trinos. Saímos das muralhas e descemos em direcção à Alfandega. Aí o percurso foi feito metro a metro. Parece que a natureza explodiu e é grande a quantidade de formas e cores de flores naturais que brilham na sua curta exibição. Azuis, brancas, amarelas, vermelhas, roxas, todas se misturam num turbilhão de cor desafiando os insectos e os fotógrafos amantes da natureza.

A bicicleta foi esquecida, o tempo também. Subimos aos montes, descemos, andámos para trás e para a frente, e , a cada passo, a cada ângulo, a visão é soberba. A sirene dos bombeiros não tocou (como faz todos os Domingos), pois era feriado, e quando vimos as horas na câmara fotográfica já passava da uma da tarde.

Subimos em direcção à antiga pousada pela pista para passeios pedestres. É agradável a paisagem, pena é que não se consiga olhar para lado nenhum sem se encontrar uma vasta quantidade de fios eléctricos.

Neste passeio pela cidade foi onde estivemos mais em contacto com a natureza. A estrada não foi o principal e a distância percorrida pouco contou. O sol já queimava e o convite a contemplar a Primavera foi irresistível. Os monumentos cá estarão à nossa espera, numa próxima oportunidade.

 

Aníbal Gonçalves

(clicar na lupa ao lado das fotografias
para as ver em tamanho maior)


Flores selvagens em S. Luzia


A Sé de Santa Luzia


Jardim espontâneo


As Torres fortes e sólidas


As obras no Fresno


Rua da Costanilha


Casa da Guarda Fiscal


O Rios Douro

 

25 Abr.2006