À Descoberta de Miranda do Douro
 


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Miranda do Douro - Cércio - Freixiosa -
 Cércio - Miranda do Douro
25 Km
04 de Julho de 2006

 

Se pensavam que os passeios de bicicleta tinham terminado, enganaram-se. Terminou mais um ano lectivo e houve uma ligeira sobrecarga de ocupação do tempo. Desde o último passeio dia 10 de Junho a Atenor, houve ainda tempo para o Rafael passar um dia na N.ª S.ª da Assunção, em Vilas Boas e toda a família passou um divertido Domingo (25 de Junho), em companhia de mais de 30 pessoas, que culminou com a descida em “comboio” de Mirandela ao Tua.

Temos a somar a isto, o stress do Mundial de futebol e a preparação psicologia que estamos a fazer, para, no próximo ano lectivo, partirmos à descoberta de outros horizontes que não do Planalto Mirandês.

Toda esta ocupação não melhorou a minha forma física nem a do Rafael pelo que o passeio de hoje não podia ser longo. A escolha recaiu na Freixiosa. Já conhecíamos o miradouro para o Douro e partimos com esse destino.

As primeiras pedaladas, depois das 16 horas, não foram muito agradáveis. Havia que recuperar o ritmo. Passámos Cércio sem grande dificuldade mas há mesmo ali duas subidas que nos fizeram abrandar. Aproveitei para algumas experiências fotográficas. Hoje decidi levar um polarizador, filtro muito usado na fotografia analógica, mas que nunca tinha testado em fotografia digital.

A beleza do verde dos campos desapareceu há já algum tempo. Tentei explorar os tons da terra, das searas, o azul do céu, o verde dos zimbros, das videiras e das oliveiras.

Chegados à Freixiosa, descemos a aldeia e continuamos em direcção ao Miradouro. Estivemos aí sentados quase uma hora. A paisagem é magnífica e o silêncio apenas era preenchido pelo “canto” das cigarras. A hora do dia e os contrastes de zonas de sol com zonas de sombra, não permitiram muita criatividade nas fotografias, já tinha tido este problema no Castro de Vale de Águia.

Subimos à Freixiosa. Comemos algumas amoras na amoreira junto à igreja. Ficámos todos tingidos na língua, nas mãos e na roupa. Acho que estas nódoas não saem da roupa, vamos ter “problemas”.

O regresso a casa foi em ritmo de passeio. O Rafael já se sentia bastante desgastado e com um grande apetite. Chegámos a Miranda por volta das 20 horas. A Sé ainda se mostrava destacada no meio da cidadela de casas rasteiras. Mais alguns disparos e terminámos o passeio.

 

Aníbal Gonçalves

(clicar na lupa ao lado das fotografias
para as ver em tamanho maior)


Palavras para quê? É o Planalto!


Tenho que fotografar todos os gatos
para mostrar ao António


O Zé foi o anfitrião na minha primeira
visita à Freixiosa


Desenhos que o tempo não apagou.


Casas velhas.


Vista do Miradouro da Freixiosa


O Rafa explorando o Miradouro


Um último olhar à saída


De novo os horizontes largos do Planalto.

 

04 Julho 2006