À Descoberta de Miranda do Douro
 


4.ºPasseio Pedestre no Planalto Mirandês

InícioQuem somos?PercursosProjectosLigações Web


Miranda - Cércio - Ermitério - Cércio - Miranda


+ ou - 14 Km


05 de Junho de 2005

 

   Esta caminhada também foi organizada pela Câmara Municipal de Miranda do Douro. Foi feita no Dia Mundial do Ambiente e as camisolas tinham nas costas a frase:

Toda a gota é pouco...
...para poupar água.

    Todos nós recordamos que o ano de 2005 foi extremamente seco, daí a sensibilização para a poupança da água.

    A partida foi às 8 da manha junto ao Posto do Turismo. Aí marquei presença, eu e o meu "assistente" Rafael. A adesão foi muita. Estavam presentes muitos idosos mas também os escuteiros, em força, organizados e prontos a partir à aventura.

    Seguimos em direcção a Cércio passando perto da Quinta do Vilarinho. Passámos a aldeia sem qualquer pausa. Depois, atravessámos uma ponte medieval e descemos a encosta em direcção ao Douro por caminhos tortuosos. A partir de certa altura deixou mesmo de haver qualquer caminho e ficámos todos um pouco "às escuras" sem saber o que procurar ou para onde ir.

    Continuámos a descer enquanto algumas pessoas já subiam. Por fim descobrimos as ruínas que constituem um Ermitério do séc. XVI/XVII. As ruínas estão num estado lastimável, cheias de silvas por todos os lados. Conseguimos encontrar alguém que conhecia o local e que nos deu algumas explicações. Mostrou-nos a fonte que curiosamente tinha água. Não resisti e, apesar do aspecto nada recomendável, provei a água que estava fresquíssima.

    Começámos a subida, a desordem era grande uma vez que parte do grupo já devia ter ido embora há mais de uma hora. Foi pena a desorganização porque a paisagem era mesmo magnífica. Quando se anda em grupo há sempre interesses divergentes.

     Chegámos a Cércio, um grupo de 8 a 10 pessoas. Esperámos em vão pelo autocarro e como não apareceu, decidimos voltar a pé, pelo mesmo caminho, a Miranda do Douro. Assim fizemos.

    O Almoço estava previsto para o Parque de Campismo. Carne assada nas brasas. Apesar do desenrasca necessário nestas ocasiões, a fome e o ambiente natural tornaram a refeição agradável.

     O autocarro levou-nos para o novo cais fluvial onde se fez a inauguração das infraestruturas para a canoagem, gaivotas etc. Perdi o medo (e a vergonha) e aventurei-me com toda a família (o António e a mãe tinham-se juntado a nós) numa gaivota , no meio do rio, sem esperar pelo desenrolar do protocolo. Teremos sido os primeiros a passear no Douro de gaivota?

   Tive ainda oportunidade de subir o rio numa lancha rápida dos Bombeiros, conduzida pelo senhor Presidente da Câmara, também uma viagem única.

    Como estávamos em maré de experiências, saí ainda de canoa (fotografia ao lado) com os meus dois "assistentes" António e Rafael, deixando a mãe na margem a morder a unhas de medo. A condução não correu muito bem mas foram momentos únicos.

    Foi um dia cheio de aventura...

Aníbal Gonçalves

 


Saída de Miranda


Sob a Ponte Romana perto da Fonte dos Canos


Vista magnífica do Rio Douro, já depois de Cércio


Ruínas do Ermitério


Bonita vista do centro do Rio Douro


Partir à aventura